terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Passport

David Bowie

Albert Eistein

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Roy Orbison

Sammy Davis

Marilyn Monroe

Walt Disney

Virginia Woolf

Ella Fitzgerald

Ernest Hemingway

Janis Joplin

F. Scott Fitzgerald

John Lennon

James Joyce

Johnny Cash

Katharine Hepburn

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Trilhos do Castelejo

No Domingo passado mais um belo trail, aqui mesmo ao pé da porta.
Alvados.

Fiz o mini trail de 16 km, percurso espectacular por entre bosques de carvalhos, musgos, pedras brancas, alecrins e rosmaninhos, por entre as brumas de Avalon... frio e chuva copiosa... o percurso passou também dentro das grutas de Alvados.
Lindíssimo, gostei muito.

Como estava de chuva não há fotos!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Construções

Há que tempos que ando a pensar em construir um kayak de madeira. A ideia anda em círculos na minha cabeça e decidir o que fazer não é tarefa fácil, as escolhas são muitas: que tipo de barco, k1, k2, expedição,  mar... que tipo de construção; wood strip-built (ripinhas de madeira, como a canoa) ou stitch and glue (coser e colar pranchas de contraplacado, já fiz um barco nesse método, é muito rápido de construir mas o resultado final é menos estético)... Mas a ideia esbarra sempre numa questão fundamental: onde construir? Estou sem oficina há que tempos... a velha fábrica abandonada onde construí a canoa já não oferece condições... aliás nunca ofereceu... sem luz, nem água, excepto a da chuva, o telhado ameaça ruir e principalmente o espaço não é meu para nele investir tempo e dinheiro! Assim, tive de tomar uma opção crucial - começar a construção do kayak pela construção de uma nova oficina! 
Nas casas onde vivi ao longo da vida sempre houve uma oficina, mais ou menos elaborada, com mais ou menos espaço. Num apartamento por onde passei a oficina era praticamente uma gaveta de um móvel onde se guardavam as ferramentas... O meu Pai teve uma na varanda do quarto andar do prédio, aos sábados de manhã acordava a vizinhança com a serra de disco a cortar tábuas... mais tarde eu passei essa oficina para a  marquise, junto à cozinha, um dia, ante o olhar incrédulo dos meus companheiros de apartamento, lavei a frigideira das batatas com o berbequim e a catrabucha de arame... nunca brilhou tanto aquela frigideira!
Portanto está na hora de passar à ação... até porque vivo na minha casa que espero definitiva, pelo menos até ganhar o Euromilhões (nessa altura penso mudar-me para o Ritz, mas ainda não sei o que fazer com a oficina...) 
Agora arregaço as mangas e vou ao fundo do meu quintal, direto ao velho curral das ovelhas e vou transformá-lo na oficina mais fixe do mundo!!
Como a coisa promete demorar e porque a ocasião merece, vou inaugurar uma nova página neste blog com o nome "construções", o relato da construção de um kayak a começar pela construção da oficina e certamente outras coisa pelo caminho...





Basicamente tenho que remover algumas toneladas de lixo, depois deitar abaixo a parede entre a velha capoeira das galinhas e o curral das ovelhas... cavar o chão e meter chão novo, forrar as paredes, o tecto, fazer uma pequena casa de banho, instalação eléctrica, água e esgotos, ventilação e canalização de ar comprimido... bancadas (incluindo uma workbench table de sonho), armários, estantes, gavetas.... só isso, depois é começar o kayak.
A quem interessar, clique em "construções" na barra preta no cabeçalho do blog. 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mais um bocadinho dos Abutres.

Como me atrasei, já disseram tudo sobre a corrida na blogosfera facebookista.
Falta só dizer que tanto eu como o meu companheiro fomos salvos das mortíferas cãibras pelo milagroso Voltaren Rapid, milagrosa droga da qual nunca mais me separo neste tipo de prova. 
A prova foi maravilhosamente dura, técnica e difícil. A organização 5 estrelas.
Aqui ficam umas fotos avulso tiradas pelo telemóvel.

Partida.

Os primeiros riachos, foram uma constante ao longo da prova. Só voltei a sentir os pés quentes em casa.

Muitos pés com sapatilhas da moda.

Um dos pesadelos... um corta-fogo muito inclinado.

Abastecimento, um de muitos. Chá quente, sopa, fruta...

Muitas cascatas e água por todo o lado.



Uma aldeia de xisto abandonada.

My own town

Na minha terra há um fenómeno muito interessante. Em Invernos muito chuvosos existe uma depressão natural que fica alagada de água.
A zona é calcária, cientificamente conhecida como Maciço Calcário Estremenho.
Minde, a minha terra, fica encaixada entre duas serras, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.
Ao acidente chama-se Polje, palavra importada da Jugoslávia como Karst e mal traduzida por que nessas línguas o "j" lê-se "i", portanto deveria chamar-se Polie, mais ou menos, mas isso não interessa para nada! 
Um Polje é uma depressão, neste caso, fechada, com dimensões consideráveis, fundo plano e vertentes abrutas em redor. Com a subida dos níveis freáticos, quando chove muito, o polje fica rapidamente inundado. Existem várias nascentes a norte e nordeste e debitam caudais consideráveis. A sul ficam vários sumidouros com ligação subterrânea direta às grandes nascentes da zona, principalmente Alviela e Almonda.
O fenómeno é único no país, vale a visita, a paisagem é grandiosa, tanto de verão como de inverno.
Se por cá passar, dê uma volta a pé pelas serras e vales, vale a pena. Não encontra informação nenhuma em termos turísticos, (os autarcas não ligam peva a isto...) mas assim fica melhor para a aventura.