A fronteira com a Arménia foi uma comédia de carimbos de
guiché em guiché, ai umas três horas para passar. Seguimos viagem por um
planalto gigantesco de muitos quilómetros quase desabitado.
Era já tarde e
fizemos um forcing para chegar a Yerevan a capital, em busca de um Hotel.
Yerevan é o fim do mundo, não há uma
única placa a indicar seja o que for, o que existe está escrito no alfabeto
Arménio que não se parece com nada. Demos um monte de voltas completamente
perdidos entre prédios devolutos e bairros estranhos. Nunca encontramos nada
parecido com o centro de uma cidade… encontramos uma só vez a palavra Hotel a
brilhar na escuridão da noite. Tinha um quarto que alugava à hora… uma cama de
casal e muitos posters na parede de mulheres semi-nuas…. Não era bem isto que
eu e o meu pai queríamos. Nessa altura percebemos o porquê da cidade ser tão
escura, só tínhamos um mínimo a funcionar, os médios não ligavam. Acabamos por
dormir na carrinha, num bairro tipo Cova da Moura.
Ao outro dia
acordamos cedo, ao nosso lado um taxista madrugador lavava o seu bonito Lada
1600.
Com o mapa na mão e por gestos ele explicou-nos que estávamos exatamente na saída certa da cidade, precisamente a que queríamos. Grande sorte! Uns metros mais à frente apareceu diante de nós o Monte Ararat, uma visão fantástica com o seu cume nevado, a fazer-me lembrar o Kilimanjaro, que subi há uns bons anos atrás.
Com o mapa na mão e por gestos ele explicou-nos que estávamos exatamente na saída certa da cidade, precisamente a que queríamos. Grande sorte! Uns metros mais à frente apareceu diante de nós o Monte Ararat, uma visão fantástica com o seu cume nevado, a fazer-me lembrar o Kilimanjaro, que subi há uns bons anos atrás.
O dia foi fantástico, a atravessar toda a Arménia em direção
a Nagorno Karabach. Parávamos a cada cruzamento a perguntar as direções (o gps
tinha deixado de ter cobertura desde a Turquia) Na beira da estrada à sempre vendedores, Frutas,
legumes, vinho….
Entretanto corremos todos os fusíveis do carro à procura do problema das luzes, mas não encontramos nada de errado, simplesmente não funcionavam. Depois de muitas experiências arranjamos uma solução: ligamos um fio das luzes ao isqueiro do carro, com uma ficha de isqueiro que tinha trazido, agora para ligar os médios basta ligar uma ficha ao isqueiro,simples! o co-piloto trata do assunto.
Lada 1600 o Rei das estradas caucasianas, aqui em versão junkie. |
Nagorno-Karabach. |
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